<em>Que nenhum voto falte na CDU!</em>
Quase cinco anos se passaram, e durante todo este tempo foram muitos os meus amigos não comunistas e até comunistas que até mim vieram com a pergunta, «o que andam a fazer em Bruxelas os deputados ao Parlamento Europeu?», ao que eu normalmente respondo: «pelos outros partidos não falo, mas se tiveres um tempinho eu posso dizer-te o que os deputados da CDU fizeram!». Por isso gostaria agora no nosso jornal de mostrar-vos segundo a experiência de quem acompanhou de muito perto todo esse trabalho, aquilo que muitos perguntam e poucos sabem ao certo.
Nem sempre foi fácil, existiram sempre muitas dificuldades e contratempos, não só de tempo e disponibilidade, mas também humanas. Todos nós temos uma personalidade que nos distingue uns dos outros e dias bons e maus, mas também todos sabemos que é nas dificuldades que as pessoas se superam e tentam sempre chegar mais longe. Foi o que fizemos, e graças a um muito bom trabalho colectivo e a um grande respeito humano, podemos chegar ao fim deste mandato e dizer: valeu a pena! Por nós e principalmente por todos os portugueses que confiaram em nós.
Trabalho que se vê!
Porque sempre que foi necessário defender os interesses dos portugueses, os deputados comunistas estiveram lá, com propostas concretas e objectivas, nas mais diversas áreas, resultantes do trabalho colectivo, das centenas de visitas, reuniões e debates em que participaram, de norte a sul do país, nos Açores e na Madeira e ainda com os nossos emigrantes, nos mais diversos sítios do mundo. Exemplos?
Foi graças ao empenhamento e ao trabalho permanente destes deputados que a luta contra as deslocalizações de multinacionais, pela defesa dos direitos dos trabalhadores e do desenvolvimento das zonas atingidas pelo flagelo do desemprego, foi uma prioridade. Como também o foi, a defesa da agricultura portuguesa e da produção nacional e o apoio dado aos agricultores. Também a luta pelos direitos de pesca no Continente e nas Regiões Autónomas, o apoio aos pescadores e a manutenção da nossa soberania na ZEE não foram deixados ao acaso. Fomos igualmente os mais acérrimos defensores da luta contra o processo de liberalizações e de abertura dos mercados em diversos sectores, dos serviços postais, à energia e telecomunicações, dos serviços financeiros aos serviços portuários, que punham em causa o próprio serviço público e os direitos dos trabalhadores.
Também em outras áreas de vital interesse para Portugal, os deputados comunistas ao fim de mais cinco anos têm trabalho para mostrar. Batemo-nos incansavelmente pela solidariedade com as mulheres acusadas da prática de aborto, pelos direitos das mulheres e das crianças, dos trabalhadores, dos reformados, das pessoas com deficiência e dos imigrantes, e ainda pela defesa da língua e cultura portuguesas, por uma melhor investigação científica, pela defesa do ambiente e saúde pública. Estivemos também com os povos em luta, desde a Palestina até Timor leste, passando por Angola, Brasil, Cuba, Venezuela, Saara Ocidental entre muitos outros.
Foi também por proposta dos deputados da CDU que diversos debates foram realizados no PE, casos da indústria têxtil, onde alertámos para os problemas que podem surgir com a liberalização do comércio internacional e o fim do Acordo dos Têxteis e Vestuário, dos incêndios florestais que abalaram fortemente Portugal no ano passado e onde contribuímos de forma activa e decisiva para a atribuição do montante final do fundo de solidariedade, da grave situação da indústria naval, a suspensão e revisão do Pacto de Estabilidade, a situação em Timor Leste, a agressão dos EUA ao Iraque, a solidariedade com Moçambique e a Venezuela após as inundações que afectaram estes países.
Muitos e muitos outros exemplos poderiam aqui ser dados, mas terá que ficar para o pouco tempo que nos separa até dia 13 de Junho.
Não pode faltar ninguém!
A dois meses das eleições e por muito longe que os eleitores possam achar-se da Europa e até pensar que estas eleições lhes dizem pouco, é fundamental mostrar o contrário: as eleições também são aqui em Portugal, os votos vão ser contados em Portugal e será em Portugal que as consequências dos votos serão visíveis. Para isso nada melhor que dar a conhecer todo este imenso trabalho da CDU, que já provou dar garantias de trabalho, honestidade e empenho na defesa dos interesses nacionais e não só.
Em jeito de conclusão, lhes digo que há todas as razões, nacionais e europeias, para que no próximo dia 13 de Junho, todos os apoiantes da CDU e todos os cidadãos que se revejam nas orientações e propostas do PCP e da CDU para a evolução futura da UE, para a defesa do melhor para Portugal e para uma política nacional com mais justiça e solidariedade, de mais esquerda em Portugal e na Europa, depositem o seu voto na CDU.
E para os meus amigos que continuarão a perguntar-me porque sou comunista lhes digo: porque nós somos os melhores! Trabalhamos muito naquilo a que nos comprometemos e porque queremos um outro rumo para a União Europeia, que se oriente pelo aprofundamento democrático, pelo emprego com direitos, pela concretização da coesão económica e social, contra a guerra e pela defesa da paz.
Nem sempre foi fácil, existiram sempre muitas dificuldades e contratempos, não só de tempo e disponibilidade, mas também humanas. Todos nós temos uma personalidade que nos distingue uns dos outros e dias bons e maus, mas também todos sabemos que é nas dificuldades que as pessoas se superam e tentam sempre chegar mais longe. Foi o que fizemos, e graças a um muito bom trabalho colectivo e a um grande respeito humano, podemos chegar ao fim deste mandato e dizer: valeu a pena! Por nós e principalmente por todos os portugueses que confiaram em nós.
Trabalho que se vê!
Porque sempre que foi necessário defender os interesses dos portugueses, os deputados comunistas estiveram lá, com propostas concretas e objectivas, nas mais diversas áreas, resultantes do trabalho colectivo, das centenas de visitas, reuniões e debates em que participaram, de norte a sul do país, nos Açores e na Madeira e ainda com os nossos emigrantes, nos mais diversos sítios do mundo. Exemplos?
Foi graças ao empenhamento e ao trabalho permanente destes deputados que a luta contra as deslocalizações de multinacionais, pela defesa dos direitos dos trabalhadores e do desenvolvimento das zonas atingidas pelo flagelo do desemprego, foi uma prioridade. Como também o foi, a defesa da agricultura portuguesa e da produção nacional e o apoio dado aos agricultores. Também a luta pelos direitos de pesca no Continente e nas Regiões Autónomas, o apoio aos pescadores e a manutenção da nossa soberania na ZEE não foram deixados ao acaso. Fomos igualmente os mais acérrimos defensores da luta contra o processo de liberalizações e de abertura dos mercados em diversos sectores, dos serviços postais, à energia e telecomunicações, dos serviços financeiros aos serviços portuários, que punham em causa o próprio serviço público e os direitos dos trabalhadores.
Também em outras áreas de vital interesse para Portugal, os deputados comunistas ao fim de mais cinco anos têm trabalho para mostrar. Batemo-nos incansavelmente pela solidariedade com as mulheres acusadas da prática de aborto, pelos direitos das mulheres e das crianças, dos trabalhadores, dos reformados, das pessoas com deficiência e dos imigrantes, e ainda pela defesa da língua e cultura portuguesas, por uma melhor investigação científica, pela defesa do ambiente e saúde pública. Estivemos também com os povos em luta, desde a Palestina até Timor leste, passando por Angola, Brasil, Cuba, Venezuela, Saara Ocidental entre muitos outros.
Foi também por proposta dos deputados da CDU que diversos debates foram realizados no PE, casos da indústria têxtil, onde alertámos para os problemas que podem surgir com a liberalização do comércio internacional e o fim do Acordo dos Têxteis e Vestuário, dos incêndios florestais que abalaram fortemente Portugal no ano passado e onde contribuímos de forma activa e decisiva para a atribuição do montante final do fundo de solidariedade, da grave situação da indústria naval, a suspensão e revisão do Pacto de Estabilidade, a situação em Timor Leste, a agressão dos EUA ao Iraque, a solidariedade com Moçambique e a Venezuela após as inundações que afectaram estes países.
Muitos e muitos outros exemplos poderiam aqui ser dados, mas terá que ficar para o pouco tempo que nos separa até dia 13 de Junho.
Não pode faltar ninguém!
A dois meses das eleições e por muito longe que os eleitores possam achar-se da Europa e até pensar que estas eleições lhes dizem pouco, é fundamental mostrar o contrário: as eleições também são aqui em Portugal, os votos vão ser contados em Portugal e será em Portugal que as consequências dos votos serão visíveis. Para isso nada melhor que dar a conhecer todo este imenso trabalho da CDU, que já provou dar garantias de trabalho, honestidade e empenho na defesa dos interesses nacionais e não só.
Em jeito de conclusão, lhes digo que há todas as razões, nacionais e europeias, para que no próximo dia 13 de Junho, todos os apoiantes da CDU e todos os cidadãos que se revejam nas orientações e propostas do PCP e da CDU para a evolução futura da UE, para a defesa do melhor para Portugal e para uma política nacional com mais justiça e solidariedade, de mais esquerda em Portugal e na Europa, depositem o seu voto na CDU.
E para os meus amigos que continuarão a perguntar-me porque sou comunista lhes digo: porque nós somos os melhores! Trabalhamos muito naquilo a que nos comprometemos e porque queremos um outro rumo para a União Europeia, que se oriente pelo aprofundamento democrático, pelo emprego com direitos, pela concretização da coesão económica e social, contra a guerra e pela defesa da paz.